sábado, 3 de outubro de 2009

Não vim para trazer a paz, mas a espada

A existência de Jesus de Nazareth e sua crucificação da forma como tem sido transmitida pela Igreja, tem sido questionada por diversos setores. Na Terra Santa não existia até a Idade Média nenhuma cidade com o nome de Nazareth e sim uma comunidade essênica da Galiléia, que tinha aquele nome, e a Igreja tem procurado ocultar a origem de Jesus como essênio. O amor fraternal apregoado por Jesus é um dos alicerces principais da sua doutrina, mas nos Evangelhos, lemos expressões de um Cristo violento, vingativo, intolerante, fanático, etc (Aquele que não está comigo, está contra mim ... Desgraça a ti, Corazaim. Desgraça a ti, Bethsaida ... Trazeis aqui meus inimigos que não me quiseram como Rei e matai-os em minha presença (Lucas XIV - 27) ... Se a tua mão é um objeto de escândalo, corta a tua mão ... Olho por olho, dente por dente ... Eu vim para por a divisão entre o filho e o pai ... Deus deu esta ordem: honra teu pai e tua mãe e aquele que amaldiçoar seu pai, seja punido ...)

Louis Carpenter, no seu livro Os Mistérios Templários e Edmond Bordeaux Szekely em A Origem Essênica do Cristianismo (1927), lança a possibilidade de haver nas Escrituras um guerrilheiro e um Mestre. O guerrilheiro pode ser o filho mais velho de José, que deseja recuperar o trono de Davi, sua herança, e que foi crucificado pelos romanos. O Mestre pode ser um essênio, supliciado, mas não morto pelos judeus. O descobrimento dos Rolos do Mar Morto em março de 1947, junto com esclarecimentos de alguns pontos da existência dos essênios, complicou outros, especialmente aqueles relacionados com Jesus e a Sagrada Família e seu relacionamento com os essênios. Bom lembrar que os Templários em muito se assemelhavam aos essênios: somente moravam na comunidade, usavam o branco como vestimenta, todos seus bens eram comunitários, individualmente nada possuíam, obedeciam rigorosamente a hierarquia, etc.

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